Quando criança, Sylvia de Galhardo era espoleta. Queria ser bailarina e sonhava acordada com duetos geniais ao lado de Fred Astaire nas sessões-da-tarde da vida. Estudou e aos 14 anos se formava em ballet moderno, afro, jazz e sapateado. Mas ainda era pouco. Foi nas tardes de violão com a família, que seu talento começou a cantar mais alto. Aos 18 anos, sua voz afinada e cristalina abriu as portas para um teste de elenco. Veio uma longa carreira internacional, cantando pela Europa, Estados Unidos e Japão. Aprendeu inglês, espanhol e o significado de uma palavra que só existe em português, saudade. Ao todo, foram 11 países em 7 anos de viagens. Na experiência internacional, sua bagagem mais explosiva. No currículo, uma participação ao lado da diva Dionne Warwick no disco da brazuca Eliane Estevão.
Cantando em bares na noite carioca e gravando jingles, Sylvia chegou a pensar que o Brasil seria apenas mais uma escala em sua carreira. Já fazia malas e planos quando Lúcia Perez a chamou para um teste. Era o Celebrare e foi amor à primeira nota. Sylvia de Galhardo trocou de vez as escalas dos vôos internacionais pelas escalas musicais. Hoje, muitos palcos depois, a alegria de estar entre amigos é sua maior motivação. “Eu amo o Celebrare. Não só pela qualidade musical, como pela qualidade humana”.
Sua energia, swing e carisma detonam no palco numa celebração do prazer de cantar. Ela é dinamite pura e explode com calor humano.
